Entrevistas
Sara Barros, recentemente nomeada Country Manager da Lundbeck em Portugal, deu as boas-vindas a todos os profissionais de saúde quando fez o discurso de abertura do Brain Health Forum 2024, decorrido nos dias 15 e 16 de novembro, em Lisboa. Assim, foi promovido o diálogo sobre a relação entre enxaquecas e Saúde Mental, considerando a qualidade de vida destes doentes e que ajustes têm de fazer à rotina para lidar com os sintomas. Leia a entrevista.
Nuno Canas, membro da direção nacional da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE), participou num estudo que dá conta do impacto da epilepsia no Sistema Nacional de Saúde (SNS). Entre 2015 até 2018, foram internados 49 481 doentes com epilepsia, num total de 80 494 internamentos, resultando numa média de 1,6 internamentos por doente. Estes dados indicam que a epilepsia foi o diagnóstico primário do internamento em 20 % dos doentes. No total de internamentos, aproximadamento 18,5 % dos doentes tinham epilepsias refratárias, e 26,3 % dos doentes foram internados em estado de mal epilético. Registaram-se mais de nove mil óbitos durante o estudo. Leia o artigo.
Mara Guerreiro, professora da Egas Moniz School of Health and Science, é uma das responsáveis pela campanha Mais Consciência sobre Dor na Demência, resultado de dificuldades por parte dos especialistas em diagnosticar estes doentes. Assista ao testemunho em vídeo que nota o processo de construção desta campanha.
Em Portugal, Sara Barros é country manager da Lundbeck, responsável pelo desenvolvimento de tratamentos médicos para os que sofrem com doenças do cérebro, como a enxaqueca crónica. Em entrevista, explica que "a enxaqueca é uma patologia que afeta cerca de dois milhões de portugueses, sendo a segunda causa mundial de incapacidade. É uma doença incapacitante e imprevisível e que, infelizmente, continua a ser incompreendida".
Isabel Luzeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia, realiza um balanço sobre o Congresso de Neurologia que marcou lugar entre 24 e 26 de outubro, no Hotel Cascais Miragem, em Cascais. Em entrevista à News Farma, refere que “o evento correu extremamente bem”. Veja o vídeo.
Manuela Santos, neuropediatra, moderou uma sessão sobre a especialidade, convidando colegas a discutir as mais recentes terapêuticas, conquistas e desafios, critérios de tratamento, custos e regulamentação, mas também o papel das sociedades. Veja o vídeo.
Doenças raras, em específico os novos desafios no tratamento de doença de pompe de início tardio, este foi o tema em que Miguel Oliveira Santos, neurologista, se focou para palestrar, fazendo um balanço de novas terapêuticas, receção das mesmas por parte dos doentes e o que ainda falta fazer no futuro. Assista ao vídeo.
A investigadora portuguesa, Raquel Gil Gouveia, moderou uma sessão de esclarecimento sobre cefaleias, questionando Rami Burstein, professor na Harvard Medical School, sobre a possibilidade de curar a enxaqueca. O desafio foi lançado durante o Congresso de Neurologia 2024, organizado pela Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN), e que aconteceu entre 24 e 26 de outubro, no Hotel Cascais Miragem, em Cascais. Veja o vídeo.
Carla Bentes, especialista em Medicina do Sono, foi palestrante na conferência sobre as quatro mulheres da Neurologia nacional. Em entrevista à News Farma, partilhou como este tema é importante para si enquanto profissional de saúde. “Sem dúvida que, se estou na Medicina do Sono, é por ela [Teresa Paiva], e se estou na Neurofisiologia também é muito por ela”. Assista o vídeo.
Pedro Nascimento, vencedor do Prémio Maria de Sousa 2024, atribuído pela Fundação BIAL e pela Ordem dos Médicos, partilhou em entrevista detalhes do seu projeto, intitulado “Modulação personalizada dos circuitos de neurotransmissores em doentes com AVC.” O estudo propõe uma abordagem personalizada para apoiar a recuperação neurológica de doentes com acidente vascular cerebral (AVC), com o recurso a uma técnica avançada de ressonância magnética, o projeto pretende identificar os circuitos de neurotransmissores afetados pelo AVC e explorar terapias direcionadas que possam restaurar parcialmente a sua atividade, adaptando o tratamento ao perfil neuroquímico de cada doente. Leia a entrevista.